Com bolo, Sindicato comemora 159 anos da Caixa Econômica Federal e defende a Caixa 100% pública

Um bolo para festejar o aniversário 159 anos de fundação da Caixa Econômica Federal foi distribuído hoje (13), pela manhã, aos funcionários e clientes na Agência Ouro Negro de Criciúma. O ato, promovido pelo Sindicato dos Bancários de Criciúma e região e, marcou a defesa da manutenção da estatal 100% pública em risco de privatização pelo Governo Federal. “A Caixa é de todo o povo brasileiro de várias formas. São milhares de financiamentos desde a casa própria a obras efetuadas a obras públicas entre outros serviços. Então defender a Caixa é defender o povo brasileiro”, pontua a presidente Dirceia de Mello Locatelli.  Para o diretor do Sindicato, Laercio Silva, a possibilidade de abertura de capital com o processo  dos serviços do banco como: Lotéricas, Seguros, Cartões e Fundos de Investimentos abre mão da  receita mais lucrativa da Caixa: “Desta forma enfraquece o banco reduzindo o investimento nos setores sociais como o Minha Casa Minha Vida, o maior programa social de habitação do mundo, os investimentos em obras públicas em parcerias com prefeituras e governos estaduais, o PIS/PASEP, os financiamentos estudantis entre outros”, analisa o diretor. Conforme ele, as empresas públicas estão dando lucro não precisa transferir o patrimônio público brasileiro a meia dúzia de endinheirados privados, estrangeiros. “O  Valor Econômico de setembro de 2019 divulgou o relatório de lucro das cinco maiores empresas públicas no ano passado: Caixa, Banco do Brasil, BB Seguridade, BNDES e Petrobras, juntas, tiveram um lucro de R$ 60,7 no primeiro bilhões trimestre/2019 e a estimativa de fechamento do ano seria de um lucro superior R$ 100 bilhões”, destacou Laercio.   Na preocupação do diretor Ministro da Economia do Governo Bolsonaro, Paulo Guedes, pretende vendê-la em pedaços e os mais lucrativos. Por isso estamos explicando à população a diferença entre uma Caixa 100% pública e vigorosa e uma instituição enfraquecida, sem ativos, sem condições de dar continuidade ao cumprimento de seu histórico papel social”, avaliou o sindicalista.