Segurança pública: Estados investem e bancos precarizam

No dia 3 de dezembro em Siderópolis, realizou-se um treinamento policial que consistiu numa simulação de roubo em agência bancária. O objetivo do treinamento, que contou com a participação de mais de 70 profissionais vindos de 4 estados (SC, RS, DF e SP), é capacitar policiais para combater o crime organizado contra o patrimônio, com foco em delitos praticados contra instituições financeiras.

Todos concordamos que esse tipo de capacitação é importante e que investimentos em segurança pública são sempre muito bem vindos, certo?

Ao que parece, os bancos não pensam dessa forma e demonstram não ter esse tipo de preocupação. Vejamos o “belo” exemplo do Bradesco.

O Bradesco tem adotado a prática de transformar agências em “unidades de negócio” e vem usando essa manobra como pretexto para retirar as portas eletrônicas de segurança e os vigilantes, deixando desprotegidos os funcionários e os clientes, que passam a ficar expostos ao risco de assalto e violência.

Vivemos em meio a esta lamentável contradição: enquanto os estados (vez por outra) fazem algum investimento na área de segurança pública, os bancos (empresas mais ricas do país) trilham no sentido contrário…

 

Foto revista Jurídica