Sindicatos de Criciúma e Araranguá protestam contra o descumprimento da lei de segurança bancária pelo Bradesco de Urussanga

A retirada das portas de segurança e os vigilantes, deixando desprotegidos os funcionários e clientes do Bradesco levou o Sindicato dos Bancários de Criciúma e de Araranguá a promoverem um protesto, hoje pela manhã (16),  na agência de Urussanga, localizada na Praça Anita Garibaldi. O fato é que o banco está adotando, em todo o pais, a prática de transformar agências em “unidades de negócio” e, desta forma, justificando a exclusão da segurança nos locais. Para o diretor do Sindicato e funcionário do Bradesco, Magno Branco Pacheco, esta mudança prejudica funcionários e clientes “deixando-os expostos ao risco de assalto e violência”. Conforme ele, alguns municípios possuem leis que obrigam a instalação das portas de segurança, não apenas nas agências bancárias, mas também nos postos de serviços bancários. Um exemplo é o município de Urussanga, onde o Bradesco descumpriu a lei, retirando as portas de segurança e os vigilantes.
É lamentável, avalia, Magno, que mesmo gerando um lucro de R$ 19,6 bilhões nos nove primeiros meses do ano, o Bradesco busca reduzir despesas justamente nas medidas de segurança bancária. “Por isso, estamos aqui hoje denunciando esta irresponsabilidade do Banco. Já acionamos o Procon e estamos analisando outras medidas a serem tomadas” , disse o diretor.