Alívio: Após cobrança dos funcionários, Caixa faz nova atualização do protocolo de saúde e segurança

Dentre as mudanças no Protocolo do Gestor do Banco, anunciadas pela Caixa Econômica Federal nesta semana, estão a atualização das diretrizes para prevenção, controle e mitigação dos riscos de transmissão da Covid-19 em ambiente de trabalho. Cobrada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e criticada pelos sindicatos, a Caixa reviu a conduta em relação aos casos suspeitos e confirmados da Covid-19 e seus contatantes retornando o afastamento para 14 dias.

 

O coordenador da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa) e diretor da Fenae, Dionisio Reis, considera importantes os avanços obtidos após a pressão das entidades sindicais e associativas, e faz uma alerta: “é fundamental que os trabalhadores denunciem qualquer irregularidade nas unidades. Em caso de descumprimento, os empregados devem notificar os sindicatos para que o protocolo seja corretamente aplicado”, destaca o coordenador da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa), Dionísio Reis.

A Caixa aprimorou outras condutas que não eram previstas no protocolo anterior como “empregado que teve contato com caso confirmado da COVID-19, durante mais de 15 minutos a menos de um metro de distância” fez exame e mesmo com resultado negativo para aquele momento será colocado em projeto remoto para verificar se apresentará algum sintoma. Outro ponto importante nesse protocolo é a ampliação dos atestados contendo CID ligado à COVID-19 (CID B34.2 – B97.2 – U07.1 – U07.2), SRAG ou expressão “suspeito de COVID-19″.

Outro item cobrado pela Contraf/CUT e que avançou neste protocolo é a questão dos testes para os empregados. O empregado que teve contato com caso confirmado da COVID-19, durante mais de 15 minutos a menos de um metro de distância, será direcionado para realização de exame laboratorial para afastar a hipótese de contaminação. A unidade é que vai checar com a área de Pessoas se há fornecedor habilitado na região para realização da testagem.

“Defendemos o home office para os colegas, mas na impossibilidade da Caixa atender nossas reivindicações, o mínimo é que ela tenha protocolos condizentes às recomendações dos órgãos reconhecidos internacionalmente como referência no assunto”, diz Fabiana Uehara Proscholt, secretária da Cultura e representante da Contraf/CUT nas negociações com o banco.

Fonte: Fenae