Resumo das negociações Caixa com direitos do ACT garantidos e Saúde Caixa Para Todos
Principais pontos do Acordo Coletivo de Trabalho dos empregados da Caixa
☑️ Todos os direitos do Acordo Coletivo de Trabalho e da Convenção Coletiva de Trabalho foram mantidos
🔹Reajuste
2020: Reajuste de 1,5% para salários + abono de R$ 2 mil para todos. Garante em 12 meses valores acima do que seria obtido apenas com a aplicação do INPC para salários até R$ 11.202,80, o que representa 79,1% do total de bancários (isso já considerando o pagamento de 13°, férias e FGTS). INPC sobre VR, VA, valores fixos e tetos da PLR.
2021: Reposição da inflação + 0,5% de aumento real para salários e demais verbas, como VA, VR, auxílio-creche, valores fixos e tetos da PLR.
🔹 PLR e PLR Social
Mantida PLR modalidade Fenaban e PLR Social, com distribuição linear de 4% do lucro (mínimo de uma remuneração base e máximo de três)
🔹 Saúde Caixa
– Manutenção da proporção 70/30.
– Manutenção e fortalecimento do GT Saúde Caixa (Grupo de Trabalho Saúde Caixa) para debater novo modelo para o plano, que só poderá ser implementado se houver consenso.
– Mensalidades: 3,5% por titular; 0,4% por dependente, com teto máximo de 4,3% por grupo familiar.
– Coparticipação: 30% por procedimento, com teto de R$ 3.600 por grupo familiar. Para internações e tratamentos oncológicos (câncer) não será cobrada coparticipação. Atendimento em pronto socorro tem taxa fixada em R$ 75,00
– Inclusão de novos empregados no plano, inclusive dos PCDs que ingressaram após 2018.
– Não aplicação até 2022 do teto de 6,5% da folha para despesas do banco com o Saúde Caixa, inserido no estatuto do banco em 2017.
☑️ Grupo de Trabalho do Saúde Caixa.
☑️ Grupo de Trabalho Saúde do Trabalhador
☑️ Fórum regional de condições de trabalho
☑️ Exigência de negociação antes de qualquer reestruturação
☑️ A promoção por mérito pode chegar até dois deltas, ano base 2020 e 2021, com aumento em cada ano de 4,6% (incorporado ao salário)
☑️ Vedação do descomissionamento de gestante.
“É importante destacar que luta em defesa da Caixa 100% Pública e pela valorização dos empregados continua, é permanente. Nossa luta contra a privatização, contra a MP 995, ocorre em diversas frentes: na convocação da sociedade para a luta, que também é dela; na Justiça; e na atuação junto aos parlamentares entre outras ferramentas”, pontua a presidente do Sindicato, Dirceia de Mello Locatelli.