Tentando esconder sua incompetência, presidente do BB insiste na tese de privatizar
A cada dia, o presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, reforça ainda mais sua incapacidade como gestor do maior banco público da América Latina. Para tentar camuflar sua falta de capacidade técnica e política, utilizou mais uma vez da tática de atacar a instituição pública.
Desta vez, durante evento no Rio de Janeiro, nesta sexta-feira (15), o executivo disse que a venda da empresa não está no radar, mas afirmou que o país deveria bater nesta tecla “porque essas companhias estariam melhor na mão do setor privado”.
Embora admita que o país não esteja preparado para a privatização do BB, Novaes não perde uma oportunidade para enfatizar o seu desejo de “um dia” concretizar essa ideia. “Estou convencido de que o Banco do Brasil deveria ser privatizado. No BB, me sinto de mãos atadas. É como se tivesse bolas de chumbo nas pernas ”, disse ele.
O Sindicato classifica como um atestado de incompetência as declarações absurdas e infelizes do presidente do BB sobre os bancos públicos.
“Está claro que Novaes, assim como o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, estão aí apenas para atender os interesses dos bancos privados e dos financistas que visam claramente acabar com os bancos públicos. No caso de Novaes, ele busca cair atirando, reproduzindo o discurso do mercado financeiro privado, já que não demonstra capacidade de gerir o BB”, ressalta o diretor do Sindicato Kleytton Moraes, também funcionário do BB.
O dirigente sindical lembra que Novaes desperta indignação, repulsa, medo e tristeza entre os funcionários da instituição.
Para completar o rol de disparates, recentemente ele criticou os cursos promovidos para combater o assédio moral e sexual nas dependências do banco, “o que evidencia que Novaes também não entende de direitos trabalhistas”, acrescentou Kleytton.
“Em função das constantes demonstrações de total desconhecimento deste senhor sobre o papel de um banco público, sempre colocando em xeque a sua eficiência com base apenas em suas convicções, reforçamos que ele não apresenta credenciais para indicar o que é melhor para a sociedade e para os bancários. Portanto, reiteramos a importância da saída imediata de Rubem Novaes da presidência do BB. Os bancos privados estarão abertos a seus serviços”, cobra o diretor do Sindicato e funcionário do BB Rafael Zanon.
Bancários do DF são contrários à privatização do BB
Em pesquisa realizada entre bancários de todos os bancos de Brasília (inclusive privados), somente 14% dos entrevistados se mostraram favoráveis à privatização do BB.
O Sindicato disponibiliza para essa pequena minoria favorável, inclusive Rubem Novaes, o contato dos recursos humanos dos maiores bancos privados do Brasil e deseja-lhes sucesso
Fonte: Bancarios de Brasilia