Mortes na categoria fazem bancári@s reivindicarem prioridade na vacinação
Bancárias e bancários de todo o país realizam nesta quinta-feira (27) o Dia Nacional de Luta pela inclusão da categoria como essencial no Plano Nacional de Vacinação (PNI) e por vacina para todos. A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), federações e sindicatos vão organizar atividades para cobrar a inclusão da categoria como grupo essencial para a vacinação.
“Não desistirmos da luta e da cobrança de vacina pra todos já. Os trabalhadores das atividades essenciais, como @s bancári@s, têm que ser incluíd@s na prioridade da vacina já que o Bolsonaro não comprou vacina pra todos. Em todos os decretos municipais e estaduais que colocam restrição ao atendimento, os bancários e bancárias são obrigados a trabalhar”, lembrou a presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira.
Uma das razões para a inclusão é o elevado número de mortes na categoria por causa da pandemia. O Comando Nacional d@s Bancári@s cobrou mais uma vez, nesta segunda-feira (24), que a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) fornecesse os números de trabalhadores do setor que foram contagiados e também o número de óbitos (veja aqui). No entanto, alguns números já podem ser considerados como indicadores do elevado número de mortes na categoria.
Mortes na categoria
No primeiro trimestre de 2020 o número de mortes de bancári@s, de acordo com o número de desligamentos por morte de trabalhadores com carteira assinada foi de 55, pelos dados do Boletim Emprego em Pauta, elaborado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Esse número mantém pequenas variações ano a não, mas no primeiro trimestre deste ano saltou para 152, crescimento de 176,4% (veja aqui).
As mortes de trabalhadores de todas as categorias seguem a mesma tendência e cresceu 71,6% na comparação entre os primeiros trimestres de 2020 e 2021. No entanto, chama a atenção o salto maior verificado na categoria bancária, uma das que estão no atendimento essencial à população durante a pandemia.