Santander – Sindicato impede a abertura das quatro agências da base de Criciúma no sábado dia, 22

O movimento sindical conquistou liminares em diversas regiões do Brasil para impedir o trabalho aos sábados no banco Santander.  Também houve manifestações sindicais em diversos locais. Em Criciúma, Sindicato mobilizou e impediu a abertura das quatro agencias da base.

 

“Mais uma vez, o Santander descumpre leis brasileiras, desrespeita o movimento sindical e, principalmente, os trabalhadores, que já estão expostos ao vírus da Covid-19 durante toda a semana e, agora, são forçados a se expor também aos sábados, o que aumenta o risco de contágio deles e de suas famílias” disse a coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, Lucimara Malaquias, se referindo à Lei 4178/1962, que extinguiu o funcionamento de bancos aos sábados, e à nova disparada dos casos de Covid-19 no país.

 

Após as tentativas infrutíferas de negociar com o banco, onde não foi possível impedir a abertura das agências com ações judiciais, houve manifestações nas imediações das agências. Em muitos casos, os trabalhadores acabaram sendo dispensados e voltaram para suas casas.

Além de forçar os trabalhadores a trabalharem no sábado, o banco não quer nem pagar as horas extras. Quer que as mesmas sejam compensadas durante a semana. Os sindicatos estudam ações para que haja o pagamento de horas extras para quem trabalhou, ou se colocou à disposição do banco no sábado.

“Entendemos que todo trabalho deve ser remunerado e não compensado. O trabalho aos sábados é extraordinário e, portanto, é obrigação mínima do banco remunerar esses trabalhadores”, defendeu Lucimara. “Não concordamos com o trabalho aos sábados e existe lei que impede a abertura de agências bancárias aos sábados. O banco tem que entender que neste país existe lei”, disse.

 

Informações da Contraf – CUT