Unidade é fundamental para conquistar direitos e reconstruir o país

Sindicatos precisam politizar a campanha para mostrar aos bancários que somente é possível garantir e avançar na conquista de direitos a partir da luta contra o desmonte do país

A presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenadora do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira, declarou aberta a 26ª Conferência Nacional dos Bancários, na noite desta sexta-feira (7), com um chamado para que os trabalhadores se unam para manter os direitos atuais, conquistar novos e reconstruir um Brasil. “É importantíssimo conquistarmos aumento real e avançarmos na conquista de direitos, mas é importantíssimo reconstruirmos o Brasil que valoriza a classe trabalhadora, que é quem constrói a riqueza com seu trabalho. Para isso, devemos fortalecer as empresas e bancos públicos, que contribuem com os investimentos no setor produtivo e no desenvolvimento regional para que seja possível melhorar as condições de vida da população”, disse.

Para Juvandia, os sindicatos têm a obrigação de politizar a Campanha Nacional, para que os bancários compreendam que o individualismo não vai reconstruir o Brasil e entendam que é preciso que haja a união da classe trabalhadora para derrotarmos o pensamento neoliberal que prega o Estado mínimo e a redução de diretos e salários. “Somente juntos será possível obter aumento real, obter novos direitos e melhorar as condições de vida da população”, disse.

Ela ressaltou que, para isso, nas eleições deste ano, os trabalhadores têm a obrigação de eleger candidatas e candidatos que tenham compromisso com a classe trabalhadora. “Ao final de nossa conferência, precisamos voltar pra casa e levar essa discussão para nossas bases. Não podemos deixar que sejam eleitos representantes do 1% da população. Temos que eleger candidatas e candidatos comprometidos com nossa pauta de reivindicações. Sem esquecer que nossa campanha não é apenas corporativa, mas sim uma campanha para o Brasil que trabalha e também para o mundo”, destacando que o mundo não pode ser calar diante do genocídio cometido por Israel contra o povo palestino.