Em reunião com vice-presidentes, representantes dos empregados cobram combate ao assédio no banco e melhorias no Saúde Caixa
Dirigentes de entidades representativas dos empregados da Caixa Econômica Federal reforçaram a cobrança por medidas para combater o assédio moral no banco e a adoção de medidas para melhorar o atendimento do Saúde Caixa. Em reunião com os vice-presidentes de Pessoas e de Rede, nesta terça (25), eles ressaltaram a recorrência dos problemas e a falta de soluções, o que tem gerado insatisfação entre os trabalhadores.
Participaram da reunião, representando os empregados, Sergio Takemoto, presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae); Rafael de Castro, coordenador da CEE e diretor da Fenae e da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT); e Fabiana Uehara Proscholdt, representante dos empregados no Conselho de Administração da Caixa.
Eles foram recebidos pelos vice-presidentes, Francisco Egídio Pelúcio Martins (VP de Pessoas) e Adriano Assis Matias (VP de Redes), além do diretor de Pessoas, Sidney Soares Filho.
“O vice-presidente Francisco Egídio ficou de analisar nossas propostas e nossas reivindicações de melhorias no plano, do atendimento aos usuários e da criação dos comitês de credenciamento e descredenciamento. Foi uma reunião muito importante para tratar não só do Saúde Caixa, mas também das denúncias de assédio moral que estão permeando as relações de trabalho dentro das unidades do banco”, ressaltou Sergio Takemoto.
Para o coordenador da CEE, a reunião marca a abertura de um espaço de diálogo para tratar das reivindicações de melhorias das condições de trabalho no banco. “Infelizmente, o assédio moral é uma questão que permanece em nossa pauta. Na reunião, tratamos com os vice-presidentes de questões como TDV (Time de Vendas), ranqueamento individual e a divulgação de rankings, o que contraria nosso acordo. Queremos que esse diálogo seja permanente para debater e cobrar soluções por parte da Caixa”, disse Rafael de Castro.
Na reunião, os representantes dos empregados abordaram o impacto do resultado da atuação/desempenho dos correspondentes que afetam o TDV das unidades, além da necessidade de revisar questões da sua mensuração. “Seria pertinente que o TDV, que é um índice semestral, sofresse adequações para períodos de férias dos trabalhadores, porque quando o empregado sai de férias, precisa cumprir em cinco meses a meta estabelecida para o período de seis meses”, explicou o coordenador da CEE.
Fonte: Fenae